Ola rapaziada do portal underground gostaríamos de agradecer pela materia feita sobre o Coletivo Dirrocha, é realmente muito bom ver nosso trabalho repercutindo entre pessoas que assim como nós amam musica e a cultura underground, também quero aproveitar a oportunidade e repassar para vocês o que estamos fazendo e o que estar por vir neste processo trabalhoso, mas também muito enriquecedor em que estamos envolvidos, e por ultimo mas não menos importante ponderar sobre alguns comentários feitos pelos freqüentadores do portal.
Bem, o Dirrocha foi fundado a 3 anos com a intenção de promover artistas locais, auxiliando e dando suporte para que estes artistas (varias áreas, atores, músicos, poetas, etc) pudessem desenvolver seus trabalhos da melhor maneira possível.
Assim começamos por pesquisar trabalhos que achávamos interessantes e que estavam dando certo dentro da nova lógica deste setor. Feito isso, passamos a desenvolver projetos e a nos inserirmos dentro das discussões que rolavam nos fóruns de cultura, secretarias e também passamos a encaminhar propostas para o setor privado.
Nas discussões internas notamos que deveríamos expandir nossos trabalhos alem da questão cultural, assim chegamos na tríade que trabalhamos ate hoje, “cultura, tecnologia e ação social”, pois hoje é impensável trabalhar musica sem o conhecimento das novas tecnologias e trabalhar cultura e tecnologia é por se só uma ação social, é incluir, é viabilizar conhecimento e informação.
Realizamos durante 6 meses o ARTE NA TERÇA, projeto que levou dezenas de artistas a se apresentarem na praça, músicos, atores, poetas, dançarinos, tudo misturado. Chamamos Bruno Barata para se apresentar e debater conosco sobre assessoria de imprensa, jornalismo cultural e outros temas ligados, aprovamos um projeto de inclusão digital, armamos shows solos como o show de Fernando Atallaia (hoje grande parceiro do Dirrocha), fizemos a V edição do Osama Rock Festival e varias outras ações.
entendemos a coisa em cadeia, tocar dignamente seu instrumento, aprender manhas de sonorização, experiência de palco, gravar, agendar turnês, escrever um release bacana e assim por diante. Da mais trabalho assim? Claro da dá! Mas achamos que so assim a coisa ganha musculatura real é mais solido, sai-se do campo micro para o macro sem perder o contato com o chão.
Obrigado pelos comentários e venham a pedreiras, no Osama deste ano queremos organizar uma caravana, estamos discutindo a possibilidade de dividirmos as despesas de uma van para que facilite a vinda de voces a cidade, o que acham, estamos abertos a sugestões.
Abraço a todos e novamente muito obrigado ao porta.
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