21 de set. de 2009

PROGRAMA VIVA DIGITAL
DIRROCHA E A INCLUSÃO DIGITAL
O Coletivo cultural DIRROCHA teve aprovado no mês de maio o projeto VIVA DIGITAL, projeto esse desenvolvido pela secretaria de ciências e tecnologia do estado do Maranhão e a NECTAR (Núcleo de Empreendimentos em Ciência, Tecnologia e Artes). Para nós do DIRROCHA a execução desse projeto tem sido de grande valia, pois tem redimensionado e aprofundado nossa relação com a comunidade de Trizidela do Vale, alem de podermos assim criarmos novas frentes de emprego e criação de renda. Entendemos que a tecnologia esta intimamente ligada à ação social e cultural, pois é ela hoje a grande facilitadora e potencializadora dos processos culturais e sociais.














MUNICÍPIOS ALCANÇADOS PELO PROGRAMA VIVA DIGITAL

TRIZIDELA DO VALE
SÃO LUÍS
PINHEIRO
ROSÁRIO
SANTA INÊS
ITAPECURU MIRIM
SÃO BERNARDO
BACABAL
CHAPADINHA
LAGO DA PEDRA
PEDREIRAS
CODÓ
COELHO NETO
CAXIAS
AÇAILÂNDIA
IMPERATRIZ
PRESIDENTE DUTRA
TIMON
GRAJAÚ
BARRA DO CORDA
COLINAS
SÃO JOÃO DOS PATOS
CAROLINA
BALSAS
MIRADOR
BURITICUPU
PAÇO DO LUMIAR
BARRERINHAS

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ É DIRROCHA MESMO!!!!!!!!!!!!!!!!














Aqueles que estão atentos às movimentações, já percebem que Pedreiras esta definitivamente vivenciando uma nova realidade cultural. A criação do Coletivo Cultural Dirrocha, esta trazendo uma nova dinâmica e uma outra forma de fazer e vivenciar Arte na cidade.
Artistas locais e de outras cidades e estados, tem passado pelos eventos promovidos por este coletivo e trocado informações, trago novas perspectivas, deixado e levado experiências para melhor formatação e execução dos mais diversos projetos.
Neste post, vamos dar uma repassada no que rolou na II edição do ARTE NA TERÇA e no OSAMA ROCK FESTIVAL.

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ARTE NA TERÇA
A segunda edição do Arte na Terça, aconteceu no dia 18 de agosto, contou com as participações da banda Dolce Far Ninte, grupo de teatro GTAP, grupo de dança Detonautas do Break (da cidade de Trizidela do Vale) e do poeta Joaquim.
Quem abril a noite foi a rapaziada da Banda Dolce Far Niente, estes meninos vem mostrando um grande potencial e é uma das gratas surpresas da ainda modesta mas batalhadora cena de novas bandas que vem se formando na cidade. A banda dividiu seu show em duas partes, na primeira, abriram com um breve discurso sobre o que inspirou a musica “ jovem juízes”, (para mim uma das melhores musicas dos caras), uma matéria de uma revista inglesa colocando o Maranhão como A Terra Onde os Dinossauros Ainda Vagam, referindo-se a famigerada oligarquia que domina este estado a décadas, mas como disse Wadson (vocal, guitarra e letras) “essa musica é sobre política e também sobre paixão” e talvez essa frase resuma bem o que é a Dolce Far Niente, uma banda formada por indivíduos conscientes da importância da participação e da luta política, mas também jovens artistas apaixonados.
Sem pestanejar, emendaram com Hotel Ruanda, outra bela canção, interpretação apaixonada de Wadson, baixo pulsando La em cima e letra bacana, a Dolce, parece ter uma preocupação grande com as letras, (artifício raro hoje entre as bandas de rock) e fecharam a primeira parte de sua apresentação com Cárcere, duas guitarras enlinhavadas numa melodia bem bacana.
Depois de uma pequena pausa entrou o Grupo GTAP de teatro, eles apresentaram a peça “METAMORFOSE ROSA CHOQUE”, de cara, tomaram uma atitude que achei bem legal, aboliram o palco e apresentaram a peça em baixo, no meio da platéia, o que de cara gerou uma empatia bem bacana com a publico. A peça politicamente incorreta e cheios de personagens com problemas de dubla personalidade, levou a platéia as gargalhadas, alem, de uma forte interação com os atores. Saíram ovacionados do palco. O teatro é sem duvida uma paixão dos pedreirenses, conseguindo atrair mais publico que as próprias bandas rock.
Abaixo o link do blog da GETAP:
http://grupogtap.blogspot.com/
Logo depois, veio o poeta Joaquim, confesso que não vi todos as suas poesias, que em dado momento me pareceram meio lugar comum, mas a platéia parece ter respondido muito bem.
Em seguida, veio o grupo de dança Detonautas do break (que nome hein), grupo que junta dançarinos da Cidade de Trizidela do Vale, que mostrou seu trabalho ao som de muita musica eletrônica, o publico masculino foi a loucura com a performance das dançarinas (todas muito bonitas diga-se de passagem), coreografias bacanas, som de cima, enfim tudo bom e bonito para dar uma limpeza nos olhos da rapaziada.
Finalizando a noite, voltou a palco a Dolce Far Niente, para mostrar mais musicas do seu repertorio, tocaram de cara A LUZ DA SALA, para logo depois emendar com NAVIOS QUE SE PERDEM, muito bem recebida também pelo publico, depois ESTRADA 27, guitarras tinindo (influencia de (arctic monkeys??) eles negam....... eu afirmo (rsr).
Fim de show.................... ..... fim?; que nada, eles tocaram no bis novamente JOVEM JUIZES, e na mesma levada emendaram com que Pais É Este, Desordem, I don't care, bigmouth strikes again. Puta show! Fim de festa, uma noite daquelas e todos de parabéns!!!!
Ate à próxima!

abaixo, video da Dolce Far Niente


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OSAMA ROCK FESTIVAL

Estava no ar, a IV edição do OSAMA ROCK FESTIVAL se anunciada como se não a melhor, uma das melhores desse festival que definitivamente se firma como um dos maiores do Maranhão. Apesar de um imprevisto na chegada do som ao local, o show começou no horário previsto, as 22:00 horas e com bom publico (vale lembrar que tinha um montão de festas rolando na cidade).
Os primeiros a subir ao palco do OSAMA foi os meninos da VIRUS PUNK, banda da cidade de Bacabal que mostrou seu punk rock descompromissado, onde desfilaram seu rosário de letras sacanas e escatológicas, musicalmente a banda demonstra potencial, com um punk rock que foge do clichê “pseudo-punk-romantico-bunda mole-mtv”. Ponto para os caras!!
Em seguida subiu ao palco a banda MORTOS de Imperatriz que esta na estrada divulgando seu 2º CD demo intitulado Homi Homini Lupus, a banda justificou o status de uma das melhores bandas de Death Metal do Maranhão com um show impecável; técnica, garra e um total domínio do palco, alem de interagirem muito bem com a platéia.
O show da MORTOS é uma catarse, a sonoridade compacta, aliada a técnica de Bruno (bateria), Ruhan (guitarra) e André (vocal e baixo). arrancou elogios até de quem não é muito fã deste estilo de musica.
A apresentação dos caras durou exatamente uma hora, uma hora de puro massacre sonoro, onde apresentaram boa parte de sua historia musical, dando ênfase é claro ao material novo, sem esquecer das musicas mais antigas, alem de dois covers (Deicede e Krisiun) arrasa quarteirão
Depois de um curto intervalo, foi a vez da MORTAL THRASH, banda classificada entre as mais de 48 bandas que ficaram para a ultima peneira e foram seriamente analisadas pela comissão do festival.
Assistir um show da MORTAL THRASH(pelo menos para mim que vive os anos 80) é um mergulho na melhor fase do metal porrada de todos os tempos. Thrash metal feito com alma, coração, feeling e uma puta criatividade, os velhos e bons riffs cortantes e bateria socada, estavam todos lá.
Apesar de este não ter sido um dos melhores show dos caras, (isso na opinião deles) para mim e para a grande parte do publico foi devastador e justificaram plenamente seu slogan “insanidade e destruição”.
Alem do bom show, rolou uma bate papo muito legal com os caras, que se mostraram antenados com as novas formas de se trabalhar dentro da cena independente, tanto que já estamos pensando em traze-los novamente para se apresentarem possivelmente no encerramento do Arte na Terça que acontecerá no mês de dezembro.
A 12 d Out, veio em seguida, mostrar seu hardcore de forte acento melódico e de letras voltadas para o cotidiano.
Infelizmente tiveram muitos problemas técnicos no inicio do show o que acabou quebrando um pouco o clima geralmente frenético de suas apresentações. Mostraram algumas canções mais antigas e boa parte do novo repertorio, bem mais maduro e elaborado onde já podemos vislumbrar um futuro promissor para esta nova fase da 12 d Out, destaque para a cozinha com o batera bruno e o baixista Felipe, este ultimo recém incorporado a trupe e considerado por todos como o melhor baixista de rock da cidade.
A ultima banda a se apresentar foi a Dolce Far Niente, depois da apresentação no projeto Arte na Terça, a expectativa para ver a banda era grande e eles apesar de não terem feito uma apresentação tão boa e energizada quanto o show na praça, mostraram mais uma vez que é difícil sair ileso depois da audição de suas musicas, devem ter arregimentado mais alguns fãs, pois escutei depois do show vários comentários elogiosos a respeito de suas composições.
Grande edição, deste festival que cresce a cada ano!
Até o próximo!!!

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